jueves, 31 de julio de 2014

O meu pai...

A paixão pelo meu pai...


Estás sempre presente pai. 
Gosto da tua pele, 
do teu sorriso. 
Gosto quando me apertas, 
quando me abraças, 
quando juntamos as nossas caras. 
Fazes-me sorrir cada manhã, 
com as tuas brincadeiras, 
com os teus beijinhos. 
Nunca esqueço que estás aqui, 
Junto de nós. 
Gosto da mãe e gosto de ti. 
Só que a minha maneira de comunicar-me contigo é diferente,
mas é verdadeira,
e sabes mais? 
É divertida, 
muito divertida!! 

Não sou poeta, nem escritora. E ainda para mais, o meu português falha-me as vezes, mas, o importante são os sentimentos e a vontade de transmiti-los. Não acham? 

Sempre ouvi dizer que os filhos sentem uma paixão pelas mães que é uma coisa "indescritível" mas…, e os pais? Nestes seis meses como mãe tenho-me apercebido que a linguagem é bem diferente entre os filhos e os seus pais. Mas não implica que seja menos forte ou menos importante. 

A linguagem do nosso filho com o pai é tão bonita que só de vê-los juntos fico completamente feliz, completamente deliciada com a sua maneira de dizer: “pai gosto de ti!” e penso: “não preciso mais nada para ser feliz”. 

E é que os pais parecem daqueles personagens das peças de teatro, que andam por trás das bambolinas, silenciosos, cautelosos, protetores, colaboradores, e até me atrevo a dizer, obedientes . Ouvem as nossas necessidades, ajudam-nos, vão aqui e ali, pacientes com as nossas hormonas que andam “à solta”… mas sempre presentes. E os filhos presentem isto tudo. Basta ver como o Tomás olha para o pai enquanto eu lhe dou o biberão, um olhar de cumplicidade, querendo dizer: “pai, eu estou bem”.

Cada manhã quando o Tomás acorda, o seu sorriso é diferente quando olha ao pai. E a maneira como toca a sua cara também é diferente. Ele toca com suavidade a sua pele, observa-o muito atento e por vezes esconde-se dele, querendo brincar. 

Por isto e mais, quis fazer este layout. É uma das imagens que mais gosto de ter na minha mente, essa maneira como o Tomás acaricia o pai e agradece. Não só fico feliz pelo Tomás, fico feliz pelo Pedro, pois cada vez que o Tomás o abraça ele sente que o mundo para só para eles dois. E o seu coração se inunda de alegria.

E ainda há mais, adoro ter esta imagem na minha cabeça, dos dois amores da minha vida, sorrindo, felizes, cúmplices… 

29/06/14

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